sábado, 26 de março de 2011

Museu da Criança - Lisboa Portugal

Divulgando



 

Exposição: Sentidos e emoções, segredos para desvendar

envolvermos os nossos principais sentidos neste universo de infinitas sensações...

VAMOS DESCOBRIR A MAGIA DOS NOSSOS SENTIDOS!

Sendo 5 o número dos nossos sentidos, são mil e uma as sensações e emoções que podemos viver no mundo que nos rodeia.

Descobri-los é desvendar os seus segredos e mistérios, compreender as suas possibilidades é abrir uma grande janela de luz clara e quente de sabedoria...

Abrirmo-nos ao mundo...

Observá-lo com atenção...

Experimentar o que descobrimos...

Exprimir o que sentimos...

É a mensagem fundamental para nos envolvermos e

compreendermos esta exposição onde vamos encontrar:

10 Momentos para viver à descoberta:

  1.  A Lupa Gigante e o Labirinto às cores;
  2. O Cérebro
  3. O Zombie
  4. O Olfacto
  5. A Audição
  6. À Descoberta do Sonho e da Imaginação
  7. O Tacto
  8. O Gabinete do cientista
  9. O Paladar
  10. A Visão
endereço eletrõnico: http://www.museudascriancas.eu/

sexta-feira, 25 de março de 2011

Brinquedos para Parques.


Um tema muito discutido em todas as instituições são os espaços.
Em nossa unidade um desejo muito grande  é trocar os brinquedos do parque.
As pesquisas já iniciaram e gostariamos de compartilhar com vocês o que encontramos, estamos aguardando os orçamentos para administrar a verba.
Os critérios utilizados:
  • Adequação a faixa etária - 0 à 4 anos
  • Brinquedos coletivos, segurança e estética
  • Custo benefício.
No nosso caso que os espaços são pequenos, temos que pensar na circulação das crianças neste espaço.











quarta-feira, 16 de março de 2011

Jornada pedagógica

Dia 17 de março de 2011

12h30
Leitura realizada pela professora Rute Luiza Nogueira da Silva do Capitulo I  da obra de Jorge Amado: Gato Malhado e Andorinha Sinhá;

• Informes administrativos

13h00 – Diagnóstico da U.E (TODOS SETORES).

1. AVALIAÇÃO DO  PERIODO DE ADAPTAÇÃO: Projeto Institucional: Mudar é preciso
DIFICULTADORES NO PERIODO DE ACOLHIMENTO
• Presença de outra criança (menor de 12 anos) como acompanhante, presença de bebes;
• Mais de uma pessoa como acompanhante;
• Horário: de entrada no acolhimento de crianças que ingressaram na unidade após o processo de acolhimento;
• Um adulto para acompanhar duas crianças (salas diferentes);
• Período escasso para faxina do CEI;
• Resistência de pais de crianças que já freqüentam o CEI;
• A impossibilidade de realização do self service;
• Trajes inadequados para um ambiente escolar;
• Falta de comunicação entre os pares;

AVANÇOS
• Flexibilização da necessidade da presença do acompanhante;
• Experiência das pessoas que já participaram de acolhimentos anteriores (profissionais e pais), falas de apoio;
• Estimulo de efetivar vínculos afetivos;
• Oficinas realizadas

PROPOSTA PARA ADAPTAÇÃO DURANTE O DECORRER DE 2011
• Estabelecer horário de entrada e saída, que respeite o tempo da criança (agrupamento)
• Realização de atividade pelo acompanhante (saída da sala) – oficina
• Horário diferenciado para entrada e saída da criança
   Manhã: 09:30h
   Tarde: 14:00h
• Flexibilização da necessidade da presença do acompanhante

PROPOSTA PARA ADAPTAÇÃO E ACOLHIMENTO PARA 2012
  • Horário de entrada diferenciado entre professores e crianças
         Manhã: 08:00h
        Tarde: 13:30h
  • Replanejamento das atividades externas – materiais, tempos e espaços;
  • Melhorar comunicação entre os pares;
  • Assuntos da sala se resolvem na sala – professor/família havendo necessidade professor/família/gestão
2. Tempos e espaços;

• Readequação rotina estruturante da instituição (horário de alimentação, faxina das salas e espaços da unidade; linha de tempos e espaços dos agrupamentos
• Readequação organização dos espaços

14h30 – Café da tarde

15h00 – Apresentação do vídeo leitura de um fragmento de Dona Flor e seus Dois Maridos por Chico Buarque





15h10 - Diagnóstico da turma - Base teórica: Orientações curriculares e expectativa de aprendizagem – SME/SP

Por criança:
• O que esta criança sabe, a partir das expectativas de aprendizagem para a faixa etária?
• O que precisa aprender?

Por sala
• O que esta criança sabe, a partir das expectativas de aprendizagem para a faixa etária?
• O que precisa aprender?


Dia 18 de março de 2011


12h30
Apresentação do video pelo professore Andre Luiz da Silva: Quem foi Jorge Amado
Narração de frgmentos da obra de Jorge Amado: Seara Vermelha e Noite dos Capitães da Areia por Quitéria Campanaro

















• Informes administrativos

13h00 – A partir do diagnóstico (avaliação) planejamento e estratégias de ações da unidade. (TODOS SETORES).

• Protocolo de utensílios – Self-service


 PROTOCOLOS SELF SERVICE

  1. Utensílios utilizados no balcão de self-service
Feijão - concha com cabo longo
Arroz - colheres
Mistura - colheres
Macarrão – colheres
Sopa – concha cabo longo

Frutas
Berçário – colher “quando necessário”
Mini grupos – garfo “quando necessário”

Salada – na mesa
MGII - com pegador
MGI – com pegador e/ou colher
BERÇARIO – com colher

Café da Manhã
Cesta menor para poder caber 02 em cada mesa
Jarras na mesa
Xícaras no balcão

Café da Tarde
Jarras na mesa
Copos no balcão

Responsáveis
Montagem do self service - Equipe de apoio
Auxiliar a criança no momento de se servir - Professor
Auxiliar a criança levar o prato par mesa – Equipe de apoio
Auxiliar a criança no momento de descarte - Equipe de apoio

Comprar:
Concha para feijão; colher para pegar arroz; pegadores; cestas; garfos para frutas e garfos e facas para serem inseridos no 2º semestre – MGII

• Rotina estruturante; (faxina nas salas e espaços da instituição, horários de alimentação e tempos e espaços)
• Combinados para utilização de materiais e espaços

14h30 às 14h45 – Café da tarde

14h45 - Apresentação do vídeo pelo professore Andre Luiz da Silva: Tietâ por Jorge Amado


15h00 –
Retomar o conceito de modalidades organizativas:
1. Atividades permanentes;
2. Sequência didáticas;
3. Projetos didáticos e
4. Atividades ocasionais

15h40 – Desafios no campo de experiência de artes visuais: Grafismo
• BII
• MGI
• MGII
16h30 -A partir do diagnóstico (avaliação) planejamento e estratégias de ações para atingir as expectativas de aprendizagem;

18h00 – Apresentação do video pelo professore Andre Luiz da Silva: Caetano Veloso interpretando a música Como é Docê Morrer no Mar de Dorival  Caymim



  • Avaliação da JP
Com uma palavra, qual a contribuição da JP para o planejamento das ações no decorrer de 2011.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Falar da creche ou da educação infantil ...

"Falar da creche ou da educação infantil é muito mais do que falar de uma instituição, de suas qualidades e defeitos, da sua necessidade social ou da sua importância educacional. É falar da criança. De um ser humano, pequenino, mas exuberante de vida. (DIDONET, 2001)."

quarta-feira, 9 de março de 2011

Uau! Um livro legal!!!!

Este livro faz as ideias dançarem de alegria em nossa cabeça.


Telefone sem fio é um livro de imagens repleto de histórias pra contar.
Quem é que nunca  brincou de telefone sem fio?
Quantos risos, quanto troca-troca.
A cada página do livro uma surpresa:
Com quem será que o pirata irá falar?
Mas, falar  o quê?
 Leitura, imaginação e diversão garantida.
Vale a pena conferir!!!!

Meu filho Rodrigo de 5 anos que já leu esta história de frente para trás e de trás para frente.
E não é que ficou diferente!!!

sábado, 5 de março de 2011

As dez dúvidas que surgem com frequência sobre sequência de histórias.

Bete Godoy

Partilho alguns apontamentos em forma de perguntas com o objetivo de esclarecer possíveis dúvidas. Perguntas implícitas nas falas e nos planos dos professores no trabalho com sequência de leitura de histórias.

1-Qual a importância dos clássicos no trabalho com sequência de histórias?
Dependendo do que o professor quer ensinar para as crianças decide qual sequência irá realizar. Se ele quer que as crianças conheçam os clássicos por serem da escrita universal, com estilo lingüístico próprio e uma fonte eterna de imaginação escolhe os clássicos, se ele quer que as crianças conheçam as versões a partir de uma história original planejará leituras de diferentes versões, se quer que eles conheçam histórias de um determinado autor e assim por diante.
Na educação infantil o nosso maior objetivo é que as crianças gostem de participar da leitura de histórias e se interessem por elas, se aproximem da língua escrita e desenvolvam comportamentos leitores. Realizamos sequências de histórias, por que é uma forma de envolver as crianças em várias aprendizagens e vivências de maneira mais significativas.

Nota: Ler os clássicos é importante, pois aproxima as crianças de legado cultural da humanidade, dá a oportunidade a elas de conhecer e participar da cultura da qual fazem parte. Isso não quer dizer que os contos modernos não sejam interessantes.

2-Posso realizar uma sequência de leitura de histórias e a partir dela realizar atividades?
Sim. Porém, não podemos nos esquecer que a leitura por si só, é um Fim, mas, também poder ser um meio provocativo para diversas vivências e aprendizagens.
Devemos tomar o cuidado em atrelar a leitura sempre a uma atividade ainda mais se ela for apenas um mero passatempo, com poucos desafios e aprendizagens,pois, acaba gerando um comportamento de repulsa e não de prazer e curiosidade.
Podemos planejar uma sequência só de leitura de histórias e não realizar atividades, isso vai depender do objetivo do professor ao propor este trabalho.

Nota: Atenção especial as atividades em que atribuímos como sendo voltadas as experiências artísticas que na sua maioria são apenas reproduções ou com finalidade decorativa  para exposição.

A leitura pode ser um dos caminhos para aprendizagens interessantes que por meio de aproximações sucessivas de contextos bem planejados as crianças vão se apropriando de novos conhecimentos e ampliando seus saberes.
Um plano bem elaborado e o professor mediando às realizações infantis com desafios possíveis e estimuladores contribuirão para várias aprendizagens.

3-Quais os cuidados para a realização de um trabalho com sequência?
• Saber selecionar bons textos.
• Fazer a leitura antecipada das histórias (e ler com fluência para as crianças).
• Garantir os 4 eixos da educação infantil: interações (criança x criança; criança x adulto e criança x objeto), materiais, tempo e espaço.
• Decidir qual será a modalidade organizativa: sequência didática ou projeto.
Planejar ( antes do fazer-elaborar o plano):

4-O que deve compor um plano?
Sugestão:
Nome da escola:
Professor responsável:
Faixa etária e estágio:
Será uma Sequência didática ou Projeto? (Decisão do professor)
TÍTULO: (Ex: três porquinhos e suas versões, histórias de bruxa, histórias da Ruth Rocha e etc).
Objetivos:
Etapas: (sequência de atividades)
• Como espaço, tempo, interações e materiais se apresentam nas atividades planejadas?
Como o momento da leitura está organizado?
O que as crianças podem aprender:
Tempo de realização/duração:
Produto compartilhado com as crianças (se for projeto):
Bibliografia:
• Quais títulos serão utilizados. O critério não é a quantidade, mas a qualidade do texto. Quanto a escolha de outros  portadores e gêneros de texto devem seguir o mesmo critério.
Avaliação: ( formas de registro do trabalho) para análise.

5-Qual a importância do registro?
Ele é um instrumento importante para reflexão, avaliação e redimensionamento das ações.
È necessário decidir quais observáveis usaremos: foto, filmagem, gravação ou o registro escrito. O material produzido  será de grande contribuição nos momentos de formação ( coordenador pedagógico e professores) para partilhar saberes, refletir sobre a prática avançando os conhecimentos teóricos e metodológicos ( Ação x Reflexão e Ação).
As atividades/as produções infantis também são importantes como instrumento de avaliação. 

6-Devemos utilizar histórias com o pretexto de trabalhar conteúdos?
Quando planejamos uma sequência mesmo que seja ela só de leitura sem atividades, vários conteúdos estão implícítos. Sejam eles, atitudinais (no desenvolvimento do comportamento de leitor e de outros valores), conceituais ( a idéia sobre algo pode ser ampliada e até mesmo registrada através da escrita contribuindo para a compreensão de outros conceitos e etc) ou procedimentais (como ler, como contar, manusear um livro, um jornal e nas atividades realizadas muitas habilidades são desenvolvidas). Na verdade estes conteúdos estão interligados ou seja, acontecem simultaneamente.
O importante é não reduzirmos nossas escolhas a finalidades que estimulem apenas o desenvolvimento de uma única linguagem ou tentar ampliar se perdendo do foco. Por isso, sempre retomo a  questão inicial: Onde queremos chegar? Qual é o nosso objetivo?
Outro cuidado é o de usar a leitura com a finalidade de catequizar ou doutrinar as crianças com valores morais que julgamos corretos. Os livros de fábulas são os mais utilizados para este fim. A moral da história está bem definida neste texto e se resolvermos fazer uma roda de conversa é preciso saber como lidar com estas questões morais para não impormos e nem bagunçar a cabeça das crianças já que estão na “fase da heteronomia” e um dos objetivos da educação é constituição do sujeito autônomo a partir da infância.
Se o professor souber mediar estas questões numa roda de conversa aí sim, pode ser um bom momento para as crianças tentarem conversar sobre as questões morais, os valores que estão presentes na sociedade e começarem a aprender a fazer sua escolha moral.

7- Sempre que leio devo realizar roda de conversa?
O professor decide em que  momento da etapa deste trabalho fará leitura e roda de conversa. Posso ler e decidir não fazer roda de conversa.
As rodas: leitura e manuseio (lingg. escrita) e contação e conversa ( lingg. oral ) presentes na Linguagem Verbal podem aparecer neste trabalho dependendo do objetivo do professor, porém o trabalho deve priorizar a leitura.
Exemplos interessantes:
•Organizar  cantos só com os títulos que estamos lendo.
• Propor a contação da história ( pelo professor e pela criança) assim por diante.

8-Quem decide a sequência de leitura a ser realizada?
È importante conhecermos as preferências, as necessidades e os saberes das crianças, mas, é o professor quem decide quais leituras e a modalidade organizativa. È verdade que no projeto a participação das crianças é muito maior já que a sua duração e dinâmica enriquecem o desenvolvimento das ações.

9- Quais são as sequências de leituras que podemos realizar?
Seguem algumas sugestões que devem ser levadas em consideração a partir das crianças e do objetivo do professor. Sequências:

• De diferentes versões ( a partir do original apresentar outras versões)
• Por autor
• Por temas (bichos, lobos, príncipes, bruxas, histórias de deserto, amizade, família, saudade e etc)
• Por coleções (ex: quem tem medo..., bruxa Onilda..., menino maluquinho e etc)
• De lugares: regiões, países, tempos...
• Contos, lendas, clássicos...
• Gênero: poesia, cordel, música...

È necessário que o professor conheça o material e selecione bons textos, com boas ilustrações (caso o texto ofereça).
Numa sequência de leitura de histórias em especial em um projeto existe a possibilidade maior do professor oferecer outros portadores de texto  como: informações da internet, jornal, livro científico, revistas, catálogos e etc.

A utilização de filmes neste trabalho deve seguir os mesmos cuidados da seleção dos textos: bons filmes. Pode-se fazer a escolha de um trecho do filme caso seja longo, tomando o cuidado de contextualizar para as crianças e depois estabelecer relação com as leituras realizadas. Os filmes infantis são os mais comuns, porém outros gêneros ( informativo) podem compor o trabalho, devendo considerar a faixa etária sem menosprezar a capacidade de compreensão das crianças.

10- Lembretes diversos:

• Escolha o melhor momento da rotina para leitura.
•Valorize os espaços da unidade educacional para que a leitura aconteça. O parque e o pátio são locais interessantes, mas tomem o cuidado que esteja organizado para que seja convidativo para o propósito: a leitura.
• Para as crianças pequenas é interessante e importante ler mais que uma vez o mesmo título.
• Histórias mais longas podem ser lidas por capítulos. O professor também pode começar pelos textos mais curtos e depois propor o mais longo. Cada turma tem a sua característica, então, isso deve ser considerado.
• As brincadeiras são bem- vindas numa sequência de atividades.
• Não é necessária a troca de palavras do texto com o objetivo de facilitar a compreensão da criança. Um dos “objetivos” inerentes a leitura como atividade permanente na educação é que as crianças ampliem seu vocabulário.
• No trabalho com versões escolha textos com fluência e bem escrito. Há adaptações que parecem resumo de novela. Como são muito fragmentadas, acabam não envolvendo o leitor.
O professor deve demonstrar paixão pela leitura.

Boas leituras!
Boas Práticas!