domingo, 6 de novembro de 2016

Parques Sonoros

Michele Meira


O Projeto Parques Sonoros, que faz parte do Programa São Paulo Carinhosa, ofereceu ao longo dessa gestão oportunidades de os professores refletirem sobre a potencialização de aprendizagens de bebês e crianças.
Partindo do princípio do Currículo Integrador que entende o ambiente como segundo educador trouxe a possibilidade de os educadores reverem seus ambientes e o transformarem de maneira que estimulem a livre exploração e, mais precisamente com esse projeto, pesquisem possibilidades sonoras.


Nem todas as unidades de Educação Infantil da cidade foram contempladas com um formador especialista em musicalização para acompanhar as formações nos horários coletivos, mas isso não desanimou os interessados. A região da DRE Guaianases foi a que mais se encantou pelas ideias e é a que mais tem Parques Sonoros montados.

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Esses parques são na verdade,otimizados com diferentes instrumentos sonoros que cativam os bebês e crianças à experimentação. Esses instrumentos são confeccionados a partir de materiais de longo alcance, ou seja, aqueles que estão disponíveis no momento como tampinhas, panelas, latas, garrafas, pedrinhas,... e são organizados em murais sonoros, mobiles, cortinas,...o que a criatividade dos envolvidos permitir.

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É importante lembrar que esses instrumentos devem ser ao mesmo tempo seguros e estimuladores, e requerem manutenção constante. Outra questão que necessita ênfase é que não se trata de “aula” ou “atividade de música”, portanto deve ser montado preferencialmente nos parques ou áreas externas para que nos momentos de brincadeiras espontâneas, bebês e crianças os explorem livremente. 
... “a música é uma experiência de vida em si mesma, que devemos tornar compreensível e agradável. É uma experiência do presente (...) devemos ajudar cada criança a vivenciar a música agora” (SWANWICK, 1990, p. 40).



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